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Doar sangue é doar vida



Ser doador é ter a possibilidade de fazer o bem sem olhar a quem

Dia 25 de novembro foi instuído no Brasil como Dia Nacional do Doador de Sangue. A

palavra doar, no dicionário significa dar de graça.

Me permiti refletir a respeito disso, você já parou para pensar que quando uma pessoa

doa sangue, um pedaço dela vai correr em outras veias que você nem faz ideia de quem seja?

sentimento que isso causa, é de profunda gratidão.

Gratidão à Deus, à vida, por esta pequena oportunidade de proporcionar uma segunda

chance à quem recebe a doação.

Quando eu era criança, contraí hepatite do tipo A (Transmitida normalmente através de

alimentos ou contato pessoal. Infecção leve que dura aproximadamente 1 mês. Existe vacina).

Passei a vida toda frustrada por não poder participar de campanhas de doação sangue, por não

poder estampar na minha carteira de identidade com todas as letras DOADOR porque carregava comigo que era incapaz de qualquer gesto pelo estigma da doença.

O tempo passou e nem pensava mais a respeito, quando a vida presenteou com

trigêmeos. Eles nasceram bem prematuros e por um tempo viveram a rotina da UTI neonatal e foi lá que como um milagre da vida renasci! Explico: Os meus pequenos precisaram de transfusão de sangue e de plaquetas e eu, uma simples mãe, responsável por trazer essas riquezas ao mundo, acompanhando a luta dos meus heróis pela vida, não podia fracassar, me senti obrigada a lutar junto com eles. Como durante a minha vida toda foi me dito que eu não poderia doar nada, me vi com o coração na mão, até (isso foi rápido) que exames constataram que sim, poderia ser uma doadora (que sentimento incrível), pude ajudar!!!

Quando a hepatite A é contraída na infância, a pessoa pode se tornar um doador de

sangue, orgão, medula, após fazer exames. Isso não é uma notícia boa? Imagine o bem se

propagando numa proporção que foge ao seu controle, com um simples gesto!!!

Doar sangue é sem dúvida um ato de amor ao próximo. Em muitos casos, a transfusão

de sangue é a única esperança de vida e o procedimento é seguro, não expõe o doador a

nenhum risco de contaminação e posso garantir que enobrece e traz uma satisfação interior

muito grande. De um jeito simples, sem alardes, você ajuda a salvar vidas.


Não tenha medo: Doar sangue não afina e nem engrossa o sangue, o volume coletado

é de aproximadamente 450 ml, menos de 13% do total de sangue do corpo de um adulto.

Os critérios para selecionar doadores são determinados pelo Ministério da Saúde

através da Portaria 2.712 .

Para tornar­se dodor é preciso procurar por um a Banco de Sangue de sua cidade,

preencher um cadastro com dados de identificação do doador, passar por entrevista com

profissional capacitado, Durante este processo é aferido a pressão arterial, a pulsação e a

temperatura e colhido uma gotícula de sangue para verificar se a pessoa tem anemia.

A coleta é realizada numa cadeira na posição semi­sentada, o sangue é coletado numa

bolsa plástica, que contém solução anticoagulante e preservante. Cerca de 40ml de sangue são

coletados para execução dos exames laboratoriais para doenças infecciosas transmissíveis por

transfusão e tipagem sanguínea.

Os Bancos de Sangue precisam de doadores todos os dias, não espere para ajudar.


Requisitos básicos


Estar em boas condições de saúde.

Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização).

Pesar no mínimo 50kg;

Estar descansado ;

Não precisa estar em jejum, apenas evite alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).

Impedimentos temporários

Se estiver resfriado, aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas;

Gravidez, 90 dias após parto normal,180 dias após cesariana, se estiver amamentando há menos de 12 meses.

Não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.

Ter feito tatuagem nos últimos 12 meses.


Impedimentos definitivos


Hepatite após 11 anos: Recusa Definitiva; Hepatite B ou C após ou antes dos 10 anos: Recusa definitiva; Hepatite por Medicamento: apto após a cura e avaliado clinicamente; Hepatite viral (A): após os 11 anos de idade, se trouxer o exame do diagnóstico da doença, será avaliado pelo médico da triagem.


Doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.


Uso de drogas ilícitas injetáveis.

Malária.

Procure informações, FAÇA ALGUMA COISA, só não perca tempo!

Onde doar em Campinas

HEMOCENTRO de Campinas ­ UNICAMP

Endereço: Rua Carlos Chagas, 480

Cidade Universitária "Zeferino Vaz" ­Barão Geraldo

Telefones: 0800­722­8432 (19) 3521­8705

Dias: Segunda a Sábado (Inclusive Feriados) das 7:30h às 15:00h

PUCC II ­ Hospital Celso Pierro ­

Endereço: Av. John Boyd Dunlop, S/No

Jd. Ipaussurama ­ Telefones: (19) 3343­8423 (19) 3343­8382

Dias: Segunda a Sexta­Feira das 8:00h às 14:00h

Hospital Municipal Dr. Mário Gatti

Endereço: Av. Prefeito Faria Lima, 340 Pq. Itália

Telefones: (19) 3272­5501 (19) 3772­5758

Dias: Segunda­Feira a Sexta­Feira das 7:30h às 15:00h ­Sábado: 8:00h ­ 14:00h

Centro Infantil Boldrini

Endereço: Av. Dr. Gabriel Porto, 1270 Cidade Universitária

Telefone: (19) 3787­5028 Dias: Segunda a Sexta­Feira das 8:00h às 12:00h

Conheça o depoimento de mães e doadoras de vida:

Joseane Costa mãe do Augusto

Acredito muito no ser humano...

Creio que temos circulando em nossas veias, o amor, o carinho e o cuidado...

Às vezes, precisamos de uma iniciativa, do primeiro passo... E, há mais de 10 anos, ao ver uma

amiga, que estava com a vida por um fio, necessitando de uma coisa tão simples... ...fui parar

no hemocentro e, nunca mais deixei de ir lá...

Minha amiga foi uma guerreira e hoje, mora no céu... Já eu, permaneço aqui, com a mesma

atitude e, a cada doação, fico imaginando as pessoas que receberão aquele sangue, recebendo também, o meu carinho, cuidado, energia de vida e muito, muito amor...

É o que tento enviar a cada 3 meses... ...luz, cor e amor!!!

Carolina Símon mãe da Nina

Eu fiz intercâmbio no colegial e lá na minha escola a cada semestre eles montavam um ambulatório na quadra de esportes para os alunos poderem doar. Faziam palestram. Conscientizavam e foi assim que eu doei pela primeira vez. Lembro que a enfermeira que me atendeu se chamava Linda e eu contei pra ela o significado do nome dela em português. Desde então sempre tentei doar com certa frequência mas parece que quanto mais velha fico. Mais funções e menos tempo pra ir lá. Mas tbm quanto mais o tempo passa. Mais enxergo a importância e fui me colocando no lugar do outro e imaginado que um dia poderia ser eu ou um filho meu E foi na minha última doação de sangue. na unicamp. Antes de pensar em ser mãe. que vi sobre a doação de medula. E meu primeiro pensamento foi esse: e se um dia um filho meu precisasse disso. O que eu não faria pra achar alguém compatível. E me cadastrei no mesmo dia. Mas infelizmente confesso que estou em falta na doação de sangue. Preciso ir lá de novo. Agora estou grávida e não pode né! Mas vou colocar como meta de assim que voltar pro grupo permitido. Correr lá e ajudar alguém!

Roberta Cardoso De Melo Stellino mãe da Catarina e do João Gabriel

Eu comecei a doar sangue por exemplo do meu pai. Ele é O negativo, assim como eu e sempre falava sobre a importância de doar sangue. Na escola, durante as aulas de biologia esta importância se tornou ainda maior, pois aprendi que meu sangue pode atender a todos que precisam, e principalmente aqueles que só podem receber este tipo de sangue. Enfim... Sou doadora por achar que tenho a obrigação. A última vez que doei foi para a mãe de um amigo meses atrás que passou por uma cirurgia e agora estou aguardando uma cirurgia que meu pai provavelmente precisará fazer, para ser doadora dele. É isso, sangue é vida. Não custa nada e pode ajudar muito!


Carolina Setori mãe da Maria Eduarda e Maria Clara

Bom, sou doadora à pelo menos 15 anos. Meu fator sanguíneo é O+ e, por ser considerada doadora universal, eu sentia uma necessidade mto grande em contribuir com os bancos de sangue. Na época, doava naqueles micro-ônibus da Unicamp q ficavam estacionados na Lagoa Taquaral aos fds. Confesso, q antes de engravidar, doava com regularidade 2x ano. Mas, depois das primeira gravidez, veio amamentação e não podia doar nesse período. Quando podia retomar minhas doações, fiquei grávida da segundinha. E, agora falta tempo e oportunidade....me sinto em débito com as pessoas necessitadas.....

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